Trump deve oferecer à ex-CEO da Bakkt, Kelly Loeffler, o cargo de secretária da Agricultura

O presidente eleito Donald Trump está se preparando para nomear um apoiador de longa data e ex-CEO de criptomoeda para seu gabinete, informou a CNN. 

Trump deve escolher a ex-senadora Kelly Loeffler, a CEO original da problemática empresa de criptomoedas Bakkt, como sua secretária do Departamento de Agricultura, de acordo com o relatório. Loeffler também atuará como co-presidente do comitê inaugural de Trump.

Loeffler foi CEO da Bakkt desde sua criação em 2018 até sua nomeação para o Senado em 2019 pelo governador republicano da Geórgia, Brian Kemp. A plataforma de custódia e negociação de criptomoedas relatou uma perda líquida de $226 milhões sobre uma receita de $780 milhões em 2023, embora esse valor de receita tenha aumentado substancialmente em relação ao seu valor de 2022 de apenas $56 milhões.

Os laços financeiros de Loeffler com Trump vão além de sua arrecadação de fundos em nome do candidato; o marido de Loeffler, Jeff Sprecher, é o fundador, presidente e CEO da Intercontinental Exchange, também conhecida como ICE, uma empresa de serviços financeiros que possui a Bolsa de Valores de Nova York e que fundou e é a principal proprietária da Bakkt.

Agora, a empresa de mídia por trás da Truth Social, Trump Media and Technology Group (TMTG), está em "negociações avançadas" para comprar a Bakkt em um acordo totalmente em ações, de acordo com um relatório do Financial Times no início desta semana. A aquisição daria ao presidente eleito, que possui 53% da TMTG, outro empreendimento de criptomoeda em seu portfólio. Segundo o relatório, a Bakkt está buscando construir uma plataforma de negociação para investidores institucionais e pode encerrar seu negócio de custódia de criptomoedas, que é licenciado em Nova York.

Embora não esteja imediatamente claro como Loeffler administraria o Departamento de Agricultura, durante seu curto período no Senado, ela votou frequentemente com o presidente eleito, promovendo um "registro de votação 100% Trump" em sua campanha de reeleição e referindo-se a si mesma como a senadora mais conservadora da América.