Virtuals Robotics: Por que entramos no campo da inteligência incorporada?

Título original: Introducing Virtuals Robotics.

Fonte original: Virtuals Protocol

Tradução original: TechFlow

Desde a sua fundação, o objetivo central da Virtuals sempre foi construir uma sociedade composta por agentes de IA — uma rede onde agentes podem colaborar, transacionar e criar valor.

· Através do ACP, realizamos transações comerciais entre agentes.

· Com o Butler, construímos uma ponte de colaboração entre humanos e agentes.

· Por meio do Unicorn, resolvemos o problema da formação de capital para os agentes.

Cada camada expande os limites da inteligência digital. Agora, essa rede se expande para o mundo físico através da robótica, onde a inteligência ganha uma existência tangível e as ações se tornam concretas.

A inteligência artificial automatizou o raciocínio, o blockchain possibilitou a colaboração em larga escala, e a robótica se aproxima da execução física.

Essas três forças juntas formam um ciclo fechado, construindo um sistema autossustentável, no qual ideias, ações e transações podem se propagar de forma autônoma.

Essa fusão define o PIB Agente (agentic GDP, aGDP), ou seja, o produto total gerado pela colaboração entre humanos, agentes e máquinas nos domínios digital e físico.

Nossa exploração em robótica começou no departamento interno de venture capital, investindo em equipes de ponta na interseção de percepção, controle e automação. Esses experimentos iniciais revelaram dois gargalos centrais que limitam a materialização dos agentes:

· Dados: Sem conjuntos de dados espaciais ricos, a IA incorporada não consegue aprender a perceber ou agir de forma eficaz.

· Capital: Sem mecanismos de financiamento escaláveis, a inovação em robótica continuará lenta e fragmentada.

Resolver esses dois problemas é fundamental para acelerar o desenvolvimento da inteligência física.

A Virtuals escolheu uma estratégia de “Caminho do Meio” (Middle Way) para enfrentar os desafios da robótica.

Não participamos diretamente do desenvolvimento de hardware ou modelos, mas focamos nas alavancas invisíveis, porém decisivas, construindo infraestrutura de dados e capital que sustenta o ecossistema.

· Através do SeeSaw: Lançamos uma plataforma de dados centrada no eu, redefinindo a forma como o mundo é capturado e aprendido, permitindo que robôs “vejam” e compreendam o espaço por meio de experiências registradas por humanos.

· Através do Unicorn: Reimaginamos o financiamento de tecnologias de ponta.

Com a integração desses sistemas, a Virtuals evolui de uma plataforma de agentes digitais para um motor de inteligência full stack.

Se a última década foi definida pela tecnologia da informação, a próxima será definida pela concretização — o momento em que ideias recuperam uma forma física.

Por meio da robótica, a internet dos agentes se estende ao mundo físico, completando o ciclo entre inteligência, colaboração e existência.