Republicanos da Câmara divulgam relatório de 53 páginas acusando reguladores do governo Biden de pressionarem bancos a evitarem o setor cripto
O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, liderado pelos republicanos, acaba de publicar um relatório de 53 páginas acusando os reguladores do governo Biden de tentar excluir empresas de criptoativos do sistema financeiro americano.
O relatório afirma que os reguladores do governo Biden tentaram dissuadir instituições financeiras de fornecer serviços para empresas de criptoativos, uma suposta política que os republicanos e participantes do setor de ativos digitais denominaram de “Operation Choke Point 2.0”.
Os funcionários do Comitê Republicano dizem que os esforços anti-cripto do governo Biden foram “particularmente preocupantes” porque ocorreram ao mesmo tempo em que legisladores no Congresso tentavam estabelecer diretrizes regulatórias para ativos digitais.
O relatório destaca políticas relacionadas a criptoativos promovidas pelo Federal Reserve, pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), pelo Office of the Comptroller of the Currency (OCC) e pela Securities and Exchange Commission (SEC).
“O Vice-Presidente de Supervisão do Fed desencorajou os bancos de se envolverem em atividades relacionadas a ativos digitais por meio de declarações de política, cartas de supervisão e regulamentação, e a criação de um Programa de Supervisão de Atividades Inovadoras. O Programa de Supervisão de Atividades Inovadoras aumentou a supervisão de ‘atividades inovadoras’, incluindo atividades relacionadas a ativos digitais, conduzidas por organizações bancárias supervisionadas.
A FDIC enviou cartas de ‘pausa’ para instituições financeiras, incentivando-as efetivamente a interromper esforços para se envolver em atividades relacionadas a ativos digitais. Essa tática de atraso — e os volumosos pedidos de documentos da FDIC — tornaram impraticável para as instituições financeiras prosseguirem com atividades relacionadas a ativos digitais.”
O relatório afirma que o OCC exigiu que as instituições supervisionadas recebessem cartas de não objeção antes de se envolverem em atividades com ativos digitais. Também destaca as inúmeras ações regulatórias de fiscalização da SEC contra empresas de criptoativos.
Imagem em destaque: Shutterstock/Maxim Ermolenko/Vladimir Sazonov
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