Notas Principais
- As operações miraram instalações operadas por chineses que utilizavam eletricidade roubada para financiar atividades criminosas transfronteiriças.
- A polícia rastreou aproximadamente US$ 156 milhões em fundos ilícitos convertidos por meio de operações de mineração de criptomoedas.
- A Tailândia intensifica a fiscalização com novas regulamentações que proíbem exchanges não licenciadas e serviços P2P estrangeiros.
A polícia tailandesa realizou batidas em sete fazendas de mineração de Bitcoin BTC $92 196 24h volatilidade: 0,9% Valor de mercado: $1,84 T Vol. 24h: $70,47 B nas províncias de Samut Sakhon e Uthai Thani, apreendendo mais de 3.600 máquinas e equipamentos avaliados em 270 milhões de baht (US$ 8,4 milhões), além de aproximadamente 30 milhões de baht (US$ 936.826) em equipamentos.
As operações estavam ligadas a grupos do crime organizado chinês que realizavam golpes transnacionais a partir de Mianmar. O Primeiro-Ministro Anutin Charnvirakul visitou os locais para supervisionar a investigação, que rastreou perdas de eletricidade para o Estado de 3 bilhões de baht (US$ 93 milhões) ao longo de três anos, de acordo com um relatório da mídia local.
As autoridades tailandesas fizeram batidas em sete minas de bitcoin avaliadas em cerca de 300 milhões de baht em duas províncias, dizendo suspeitar que as operações eram conduzidas por redes de golpes transnacionais chinesas.
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— Bangkok Post (@BangkokPostNews) 4 de dezembro de 2025
Batidas Revelam Mineração Ligada a Redes de Golpes
As autoridades miraram quatro armazéns e três residências nas operações de 2 de dezembro. Os locais utilizavam contêineres com sistemas de resfriamento por água e isolamento acústico para manter os equipamentos funcionando sem parar. Os investigadores ligaram a estrutura à rede “Chinese Grey”, que direciona os lucros de golpes para a mineração de Bitcoin.
A polícia estima que o grupo criminoso movimentou mais de 5 bilhões de baht (US$ 156 milhões) por meio de ativos digitais. No início de 2025, uma batida semelhante em Chon Buri apreendeu 996 dispositivos de mineração por roubo de energia. O padrão mostra grupos estrangeiros explorando a rede elétrica tailandesa para operações de cripto.
Essas Atividades Criminosas Ocorrem de Forma Semelhante na Malásia
A Malásia relatou perdas de US$ 1,1 bilhão em eletricidade devido à mineração ilegal de Bitcoin desde 2020, com 13.827 locais descobertos. A Tenaga Nasional, concessionária estatal, enfrentou sobrecarga na rede devido à adulteração de medidores e sobrecargas. Agora, a polícia utiliza drones para detecção de calor e equipes terrestres para as batidas, segundo a Bloomberg.
As batidas lá apreenderam equipamentos avaliados em milhares de dólares e resultaram em prisões, mas o roubo de eletricidade persiste. Autoridades observam que mineradores mascaram o barulho com sons de pássaros e se escondem em prédios abandonados. Essa atividade está migrando para a vizinha Tailândia devido à pressão da polícia malaia sobre essa atividade ilegal.
A Tailândia Está Observando Sua Atividade Local
Os reguladores tailandeses alteraram as leis em abril de 2025 para bloquear serviços estrangeiros de cripto P2P e combater contas de laranjas. As multas chegam a 300.000 baht (US$ 9.369) e podem resultar em até três anos de prisão. Em maio de 2025, a SEC tailandesa proibiu cinco exchanges não licenciadas — Bybit, OKX, CoinEx, 1000X e XT.com — a partir de 28 de junho.
As medidas visam cortar o financiamento de golpes e proteger os usuários. Bancos e empresas de telecomunicações agora compartilham a responsabilidade pela prevenção de crimes cibernéticos. A Tailândia equilibra as repressões com planos para valores mobiliários tokenizados e gastos em cripto por turistas.
Essas operações sinalizam uma coordenação intensificada contra crimes cripto transfronteiriços. A polícia continua rastreando fundos e solicitando coordenação internacional, com mais locais previstos para serem colocados sob vigilância.
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